O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) determinou que os eleitores do município de
A Corte Eleitoral aprovou, na última quinta-feira (17), por unanimidade, a resolução que fixa a data e estabelece as instruções para o pleito.
A nova votação foi determinada após decisão do Tribunal que, por maioria, cassou os diplomas do prefeito eleito, Marcos Paulo Barbosa, conhecido como Birizinho (PSD), e do vice-prefeito eleito, Gilmar Nunes (PSDB), pelo crime de captação ilícita de sufrágio — ou seja,
A chapa foi eleita em primeiro turno com 12.946 votos, o equivalente a 51,76% dos votos válidos.
Embora não estejam inelegíveis, o ex-prefeito e o ex-vice-prefeito não podem permanecer nos respectivos cargos.
A decisão também afeta o ex-prefeito de Muaná, Éder Magalhães, conhecido como Biri Magalhães (PSC), acusado de ser o principal articulador das irregularidades.
Em outubro de 2024, um vídeo obtido pelo Ministério Público (MP), mostra Biri entregando dinheiro a um casal na comunidade de Ponta Negra, na zona rural de Muaná, supostamente em troca de apoio político à chapa de Birizinho e Gilmar Nunes. O casal foi identificado e confirmou a abordagem em depoimento.
Até que os novos prefeito e vice-prefeito sejam eleitos, o presidente da Câmara Municipal, vereador Bruno do Salmista (PSD), ficará à frente da chefia do município de forma temporária.
Como funciona a eleição suplementar?
A votação ocorrerá nos mesmos moldes do pleito regular, das 8h às 17h.