A defesa de Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (23) contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou sua prisão preventiva.
Câmara é investigado por suposta participação em uma organização criminosa que teria atuado para tentar invalidar o resultado das eleições de 2022. Os advogados tentam reverter a medida alegando que não há elementos suficientes para justificar a prisão antes do julgamento. Moraes ainda não analisou o pedido.
Marcelo Câmara integra o Núcleo 2 da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. O grupo, formado por mais cinco réus, é acusado de elaborar a chamada “minuta do golpe”, monitorar o ministro Alexandre de Moraes e articular ações com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar o voto de eleitores do Nordeste nas eleições de 2022.