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Acareações no STF foram fechadas para ‘evitar pressões’, diz Moraes

Justificativa do magistrado consta na ata da audiência desta terça-feira (24)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator de ação sobre um suposto golpe, disse que as acareações na Corte foram feitas a portas fechadas para “evitar pressões indevidas”. A justificativa do magistrado consta na ata da audiência desta terça-feira (24).

Mais cedo, o tenente-coronel Mauro Cid, delator do esquema, ficou frente a frente com o general Walter Braga Netto. Ambos são réus no processo. O advogado de Braga Netto, José Luís de Oliveira Lima, chegou a reclamar de não ter obtido autorização para gravar a sessão. Segundo ele, isso é prejudicial ao direito de defesa.

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De acordo com Moraes, "é ato de instrução do juízo e não ato da defesa”. Segundo o ministro, com a gravação, poderia haver “vazamentos pretéritos” que poderiam comprometer o andamento da ação.

Além de Cid e Braga Netto, também fizeram acareação o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, que também é réu, e o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes, testemunha na ação penal.

Jornalista com trajetória na cobertura dos Três Poderes. Atuou como editora de política nos jornais O Tempo e Poder360. Atualmente, é coordenadora de conteúdo na Itatiaia em Brasília.