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Com reforma ministerial travada, ministra defende que Lula tem autonomia para fazer mudanças

A ministra da pasta de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, esteve em Betim na tarde desta segunda-feira (14) para lançamento do programa Mais Ciência nas Escolas em cidades mineiras

A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, defendeu que o presidente Lula (PT) tem “autonomia” para fazer mudanças dentro dos ministérios.

Em agenda no município de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (14) para o lançamento do programa Mais Ciência nas Escolas em Minas Gerais, a ministra disse que está “trabalhando muito para poder atender a expectativa do presidente”.

Há três meses, quando o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Sidônio Palmeira, tomou posse, substituindo Paulo Pimenta (PT), uma reforma ministerial no governo é esperada.

Nesse intervalo de tempo, apenas três alterações foram feitas: Alexandre Padilha, que foi para o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade, e Gleisi Hoffmann (PT) que assumiu a pasta de Relações Institucionais. Além dos dois, na última terça-feira (8), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, também saiu, mas através de um pedido de demissão, feito após ele ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva e outros crimes. A defesa nega as acusações.

O deputado Pedro Lucas (União Brasil) foi o escolhido para substituir o ex-ministro.

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Em janeiro deste ano, a coluna da repórter Edilene Lopes, da Itatiaia, adiantou que a reforma ministerial não seria “em massa”, mas sim com trocas graduais, atendendo a demandas de partidos.

Entre os nomes cotados para sair está o da ministra Cida Gonçalves, do Ministério das Mulheres.

Na última quarta-feira (9), diversas instituições como a União Brasileira de Mulheres (UBM), Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e Evangélicas pela Igualdade de Gênero enviaram um documento para Lula pedindo a permanência dela à frente da pasta.

Para ingressar em algum dos ministérios, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) é um dos personagens cogitados. Nesta segunda-feira, no entanto, durante um evento organizado pela oposição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), na Câmara Municipal, o parlamentar desconversou e disse que sua “prioridade” será reeleger o presidente Lula nas eleições de 2026.

Ao portal Metrópoles, Boulos afirma que ainda não houve um convite formal por parte do governo federal.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.
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