As condições da
O trecho, localizado na divisa entre Minas Gerais e São Paulo, recebe um grande fluxo de veículos e maquinário pesado nos dois sentidos.
De acordo com o prefeito de
Acidentes fatais
O vice-prefeito de Capetinga, Marcelinho do Urias (Republicanos), é uma das testemunhas dos graves acidentes que acontecem na MG-444.
À Itatiaia, ele contou que perdeu a esposa há quinze anos e, recentemente, há dois anos, o filho. Ambos, na rodovia que passa na Serra de Capetinga. “Se você fizer o histórico dessa Serra, tenho certeza que ali já são mais de trinta óbitos”, estimou o vice-prefeito.
Prefeitos pedem melhorias
A reivindicação, feita pelo prefeito ao
Segundo Marcelinho do Urias, se o DER-MG acatar apenas o pedido da implementação de uma terceira faixa, o problema não será totalmente resolvido. “Só a terceira faixa não vai tirar a velocidade dos veículos, pelo contrário. Com a terceira faixa, asfalto novo, o risco de acidente vai continuar, ou até mesmo dobrar. A terceira faixa vai amenizar, tirar o tempo de subida de Serra, mas a descida irá continuar perigosa”, disse à reportagem.
O prefeito e o vice de Capetinga vieram para Belo Horizonte e conversaram com deputados estaduais para pressionar o governo de Minas a dar soluções para o trecho.
A Itatiaia procurou o DER-MG, que, em nota, informou que a obra de restauração e aumento da capacidade da MG-444, no trecho do entroncamento com a MG-344 (para Cássia) até a divisa de Minas Gerais com São Paulo, passando por Capetinga, está em andamento.
O Departamento disse ainda que o projeto previa a implantação de 3 kms de terceiras faixas, mas, visando melhorar a segurança da via, foram acrescidos 2 kms, referentes à Serra de Capetinga.