A Prefeitura de Belo Horizonte confirmou a exoneração de
Bruno Barral foi afastado do cargo por ordem do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). O agora ex-secretário de educação de BH é investigado na terceira fase da Operação Overclean, sobre um esquema de desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro relacionados a emendas parlamentares e convênios.
Ainda nesta quinta, a Polícia Federal cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, Salvador (BA), São Paulo (SP) e Aracaju (SE). Durante as buscas, os agentes encontraram dólares, euros, jóias e relógios guardados em um cofre na casa de Barral. Os itens foram apreendidos.
O esquema investigado teria sido responsável por desvios estimados em R$ 1,4 bilhão. Barral assumiu a Secretaria de Educação de Belo Horizonte há um ano e, inicialmente, os crimes investigados não teriam relação com a atuação de Bruno no executivo municipal.
Operação não tem relação com BH
O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), afirmou que não passará mão na cabeça de secretários que cometerem qualquer tipo de irregularidade. Em sua posse nesta sexta-feira na Câmara Municipal, Damião esclareceu que os esquemas investigados não são relacionados à capital.
“Parece que é um processo envolvendo projetos em Salvador, na Bahia. Não é na secretaria de educação de Belo Horizonte. Mas, obviamente, todo e qualquer secretário, ninguém vai passar a mão na cabeça de secretário em Belo Horizonte e eu não vou passar”.