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‘Temos que proteger a economia brasileira’, diz Alckmin sobre ‘tarifaço’ dos EUA

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta terça-feira (1) o diálogo com o governo dos Estados Unidos sobre a reciprocidade de tarifas

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira (1) que o governo brasileiro irá aguardar a sanção do chamado ‘tarifaço’ dos Estados Unidos, antes de adotar eventual medida de retaliação.

Em conversa com jornalistas, Alckmin pregou o diálogo, mas deixou claro que o governo defenderá a economia brasileira e as empresas que atuam no país.

“Nós devemos aguardar o que os Estados Unidos irão fazer amanhã. Aí sim, depois de tomar conhecimento das medidas, o Brasil irá decidir. Nós temos o dever de proteger e fortalecer a economia brasileira, as empresas que trabalham aqui, exportam, que possuem comércio exterior” destacou Alckmin.

A Casa Branca informou que as tarifas recíprocas que o presidente Donald Trump anunciará nesta quarta-feira (2) entrarão em vigor imediatamente.

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As tarifas anunciadas por Trump incluem um i mposto de 25% sobre aço e alumínio brasileiros exportados para os EUA.

Na última semana, Trump sinalizou que as tarifas devem incluir todos os países, mas que as taxas podem ser menores do que se espera, e que o governo americano estará disposto a fazer acordos.

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (1) um projeto que cria a Lei da Reciprocidade Econômica.

O projeto determina que a Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligada à Presidência da República, adote contramedidas contra restrições econômicas impostas ao Brasil.

Entre as sanções previstas estão taxações adicionais, suspensão de concessões e bloqueios a remessas de royalties.

Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.
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