O ex-assessor Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, disse que está morando na Argentina. Sobrinho dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele foi tornado réu pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
Em vídeo enviado à rádio Massa FM, de Cascavel (PR), na quarta-feira (26), Léo afirmou que entrou no país há 22 dias, alegando “perseguição política” no Brasil. Segundo ele, sua permanência na Argentina se deu com um documento provisório, mas disse ter receio de ser preso e extraditado quando precisar renovar a permissão.
Léo Índio criticou ainda o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e os partidos de direita por não darem prioridade à anistia aos condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes.
Nesta quinta-feira (27), a Primeira Turma do STF formou maioria para rejeitar o recurso da defesa do ex-assessor contra a decisão que o tornou réu em fevereiro.
A PGR acusa Léo índio dos seguintes crimes:
- associação criminosa armada;
- tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima;
- deterioração de patrimônio tombado.