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PGR não vê crime de Bolsonaro sobre cartão de vacina e pede arquivamento de investigação

De acordo com Gonet, não há provas suficientes de que Bolsonaro tenha pedido a Cid que incluísse os dados falsos de vacinação em sistema

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu nesta quinta-feira (27) o arquivamento da investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso do cartão de vacinação que apontava dose contra Covid-19. Agora, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se arquiva ou não.

A PGR diz que, embora o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, tenha dito em delação premiada que agiu a mando de Bolsonaro para falsificar o cartão, a versão não foi corroborada por outras provas, como pede a lei.

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De acordo com Gonet, não há provas suficientes de que Bolsonaro tenha efetivamente pedido a Mauro Cid que incluísse os dados falsos de vacinação no sistema do Ministério da Saúde. De acordo com o portal G1, Gonet escreveu:

“Somente o colaborador afirmou que o presidente lhe determinara a realização do ato”, diz Gonet, que reforça que a lei “proíbe o recebimento de denúncia que se fundamente ‘apenas nas declarações do colaborador'; daí a jurisprudência da Corte exigir que a informação do colaborador seja ratificada por outras provas, a fim de que a denúncia seja apresentada”.

Jornalista nascida na capital federal. Graduada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), foi editora de política nos jornais O Tempo e Poder360. É especializada em Língua Portuguesa e Revisão de Texto. Na Itatiaia, é Supervisora de Conteúdo desde fevereiro de 2024.
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