Vereadores de diversos partidos e ideologias políticas lamentaram, com pesar, a morte do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), nesta quarta-feira (26).
Na Câmara Municipal (CMBH), a maior parte das agendas parlamentares foi suspensa e as bandeiras da capital mineira, de Minas Gerais e do Brasil foram hasteadas a meio mastro em homenagem ao chefe do Executivo.
O presidente da Casa, vereador Juliano Lopes (Podemos), afirmou que a morte do prefeito é uma “perda” para Belo Horizonte e desejou condolências aos familiares e amigos.
Luiza Dulci (PT)
A vereadora Luiza Dulci (PT) disse que vinha acompanhando a luta de Fuad Noman na torcida pela sua recuperação. De acordo com ela, o prefeito deixa o legado de quem “amava” a cidade e de que respeitava a todos. “Esperamos que a família esteja no conforto e que possamos seguir, também, respeitando o resultado das urnas. Vencemos as eleições no ano passado, com Fuad a frente da campanha em defesa da democracia, das políticas públicas e espero que isso tenha continuidade nos próximos quatro anos”, declarou.
Vile (PL)
O vereador Vile (PL), embora não tenha apoiado a candidatura de Fuad Noman no pleito de 2024, também lamentou a morte e desejou conforto para os familiares.
Wagner Ferreira (PV)
O vereador Wagner Ferreira (PV) disse que a cidade não perdeu apenas um prefeito, mas também perdeu um “amigo”. Ele ressaltou o empenho e dedicação de Fuad para que a cidade funcionasse.
Helinho da Farmácia (PSD)
Do mesmo partido do prefeito, o parlamentar Helinho da Farmácia (PSD) disse recebeu a morte do prefeito com muita “tristeza”, pois acreditava que ele iria se recuperar. O vereador
Mais de 50 dias internado
Fuad foi internado no dia 3 de janeiro no Hospital Mater Dei, na região Centro-Sul da capital mineira. Ele deu entrada na unidade de saúde com um quadro de infecção respiratória aguda grave causada por uma pneumonia.
Durante a internação, o prefeito alternava entre momentos de melhora e piora no estado de saúde. Hoje, no entanto, o boletim médico enviado pelo Hospital informou que Fuad teve uma parada cardiorrespiratória na noite de terça-feira (25) e precisou ser reanimado.
O episódio evoluiu para um “choque cardiogênico, necessitando de doses elevadas de drogas vasoativas e inotrópicas”, ficando em estado grave.
Posteriormente, foi confirmada a morte de Fuad, que aconteceu às 11h27.
Sucessão
Com a morte do prefeito, o vice-prefeito eleito, Álvaro Damião (União Brasil), que já atuava de forma interina desde o dia 4 de janeiro, agora será empossado novamente na CMBH, mas ocupando agora o cargo de chefe do Executivo.
A cerimônia será na CMBH no dia 3 de abril, às 9h, a pedido do próprio Damião, que solicitou que o período de luto oficial, decretado pelo município, fosse respeitado.