Ouvindo...

Ministro de Minas e Energia confirma entrada do Brasil em fórum ligado a Opep

Grupo reúne os maiores produtores de petróleo do mundo e controla o preço do barril vendido internacionalmente

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou nesta terça-feira (18) que o Brasil aderiu a Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC) para fazer parte do fórum de discussão da Opep - cartel que reúne os principais produtores de petróleo do mundo.

Na prática, o Brasil não ingressou oficialmente no grupo de 13 países que controlam a produção e o preço internacional do barril de petróleo. Contudo, passa a fazer das discussões em torno das políticas de investimento e transição energética.

Leia também

Segundo o ministro Silveira, essa adesão não gera nenhum tipo de obrigação ao Brasil. Ainda assim, o ministro rebateu as críticas de uma possível contradição: ao mesmo tempo em que defende o uso de energias sustentáveis, também apoia a exploração de petróleo.

“Nós não temos que nos envergonhar, todos sabem a posição de ser produtor de petróleo. Claro que não. O Brasil precisa crescer, se desenvolver, gerar renda, gerar emprego, gerar oportunidade, gerar tributos adequados para poder aplicar em educação, aplicar em segurança, aplicar em saúde. E o petróleo ainda é uma fonte energética global”, defendeu.

Oficialmente, fazem parte da Opep Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, Iraque, Argélia, Gabão, Líbia, Nigéria, República do Congo, e Emirados Árabes Unidos. Os países da Opep decidem juntos quanto petróleo será produzido e vendido no mercado. Isso é importante porque se a oferta de petróleo é alta, o preço cai, e se a oferta é baixa, o preço sobe.


Participe dos canais da Itatiaia:

Repórter da Rádio Itatiaia em Brasília atuando na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas Gerais, já teve passagens como repórter e apresentador pela Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor do prêmio CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio.
Leia mais