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Ex-prefeito de Taboão se diz surpreso e nega participação em atentado forjado pré-eleição

Segundo a Polícia e o MP, plano foi feito por secretários municipais e buscava vantagem eleitoral

A defesa de José Aprígio, ex-prefeito de Taboão da Serra (SP), afirmou nesta segunda-feira (17) que ele recebeu “com surpresa” a conclusão da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo (SP) de que o atentado contra ele, em outubro de 2024, foi forjado.

A operação Fato Oculto, deflagrada nesta segunda-feira, investiga a suposta encenação do atentado como estratégia para favorecer Aprígio na eleição de 2024. Segundo o Ministério Público, os envolvidos teriam simulado o ataque para obter vantagem eleitoral.

O plano, segundo investigadores, teria sido feito por secretários municipais da gestão de Aprígio.

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A operação Fato Oculto, deflagrada nesta segunda, investiga a suposta encenação do atentado como estratégia para favorecer o político na eleição municipal do ano passado. Segundo o MP, os envolvidos teriam simulado o ataque para obter vantagem eleitoral.

O advogado Allan Mohamed Melo Hassan alega que Aprígio é vítima, já que foi baleado durante o ataque. “Ele foi atingido por um disparo de armamento pesado, que por sorte não tirou sua vida”, disse em nota.

A Secretaria de Segurança Pública confirmou a prisão de um suspeito e a apreensão de celulares, computadores, dinheiro e armas. Um dos atiradores, Gilmar de Jesus Santos, foi preso no ano passado. Outros dois suspeitos seguem foragidos.


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É jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). Cearense criado na capital federal, tem passagens pelo Poder360, Metrópoles e O Globo. Em São Paulo, foi trainee de O Estado de S. Paulo, produtor do Jornal da Record, da TV Record, e repórter da Consultor Jurídico. Está na Itatiaia desde novembro de 2023.
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