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Secretaria de Saúde monta ‘força-tarefa’ para buscar quem não se vacinou contra febre amarela em MG

Vacina é a principal ferramenta para evitar casos graves e mortes por febre amarela, alertam autoridades

A Secretaria de Saúde de Minas montou uma “força-tarefa” nos municípios para buscar quem não se vacinou contra a febre amarela. Neste ano, uma morte por febre amarela foi confirmada em Extrema, no Sul do Estado. Em Toledo, na mesma região, um macaco também morreu vítima da doença.

Em coletiva nesta quarta-feira (12), na Cidade Administrativa, o secretário de saúdo do Estado, Fábio Bacchereti, afirmou que o Estado vai incentivar as secretarias a fazerem um pente fino para identificar pessoas não vacinadas contra a doença. “Nós temos que fazer busca ativa. São pessoas que insistem em não se vacinar”.

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Bacchereti alerta que a febre amarela pode ser grave se contraída por pessoas que não foram imunizadas. “Isso é importante porque a febre amarela tem uma letalidade alta. Quando a gente fala de 30% a 40% de letalidade, se a gente tirar os não vacinados, a letalidade ainda sobe”.

Nesta quarta-feira (12), ao lado do secretário estadual de saúde, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou um investimento de R$ 210,7 milhões para ações de aumento a cobertura vacinal, com foco especial na febre amarela.

Quem deve tomar a vacina contra Febre Amarela?

A vacina contra a febre amarela faz parte do calendário básico de imunização para crianças de 9 meses a menores de 5 anos, com uma dose de reforço aos 4 anos. É prevista também uma dose única para pessoas de 5 a 59 anos que ainda não foram imunizadas.

Turistas devem ficar atentos ao cartão de vacina

Muitos países exigem comprovante de vacinação de febre amarela para turistas. Viajantes que planejam ir para áreas onde há transmissão da doença, como regiões rurais ou de mata, também devem ficar atentos à cartela de vacinação.

As recomendações também se aplicam para os seguintes grupos:

  • Populações residentes em localidades com evidência de circulação viral ou em zona rural;
  • Populações ribeirinhas e no entorno de parques e unidades de conservação;
  • Trabalhadores rurais, agropecuários, extrativistas e do meio ambiente, entre outros;
  • Indivíduos com exposição esporádica em áreas de risco (rurais, silvestres).

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Repórter de política na Rádio Itatiaia. Começou no rádio comunitário aos 14 anos. Graduou-se em jornalismo pela PUC Minas. No rádio, teve passagens pela Alvorada FM, BandNews FM e CBN, no Grupo Globo. No Grupo Bandeirantes, ocupou vários cargos até chegar às funções de âncora e coordenador de redação na BandNews FM BH. Na televisão, participava diariamente da TV Band Minas e do BandNews TV. Vencedor de 8 prêmios de jornalismo. Já foi eleito pelo Portal dos Jornalistas um dos 50 profissionais mais premiados do Brasil.
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