Mesmo diagnosticado com uma grave condição cardíaca e risco de infarto, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), recusou realizar um exame de cateterismo autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) acusado de envolvimento nos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, em março de 2019.
A defesa informou que Brazão teme pela segurança no presídio após o procedimento invasivo. “Ele não confia nas condições do sistema prisional para garantir sua recuperação”, justificaram os advogados em documento enviado ao STF nesta segunda-feira (13).
Mesmo ciente dos riscos à saúde, o deputado rejeitou a autorização concedida por Moraes, que previa escolta da Polícia Federal para o exame. Diagnósticos recentes indicam obstrução coronária, que exige um procedimento urgente para evitar um infarto.
No final de 2024, Brazão também teve negado um pedido de prisão domiciliar por questões médicas. Moraes considerou a gravidade das acusações como razão suficiente para manter o parlamentar em prisão preventiva. Com a recusa ao cateterismo, o impasse sobre seu tratamento persiste.