Os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) passarão por uma varredura completa ao longo da madrugada e manhã desta quinta-feira (14). A intenção é verificar eventuais artefatos que possam estar instalados na estrutura da Corte, alvo de explosões na noite desta quarta-feira (13).
De acordo com a equipe de comunicação do STF, o expediente foi suspenso até o meio-dia em todos os prédios do tribunal. A situação será reavaliada ao longo da manhã.
Ao menos duas explosões foram registradas entre um estacionamento da Câmara dos Deputados e o STF, no início da noite desta quarta. O episódio aconteceu momentos depois do fim da sessão plenária da Corte. Ministros e servidores foram retirados do Supremo por seguranças.
A Polícia Federal abriu um inquérito para analisar o caso. O principal suspeito das explosões é Francisco Wanderley Luiz. Conhecido como “TiÜ França”, ele chegou a concorrer ao cargo de vereador em Rio do Sul (SC), em 2020, pelo Partido Liberal (PL). O caso utilizado em uma das explosões está registrado no nome dele.
Francisco chegou a compartilhar em redes sociais ameaças de bomba. Em uma das mensagens ele mostrou que chegou a entrar no plenário do STF. Não há confirmação da data deste registro.
O esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal foi acionado e já iniciou uma varredura no STF.
A segurança na Praça dos Três Poderes foi reforçada. O trânsito na via S2 (paralela ao Eixo Monumental) foi interditado. A Esplanada dos Ministérios também deve ser fechada para uma varredura geral.
Do outro lado da praça, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República fez uma varredura no Palácio do Planalto. O presidente Lula (PT) não estava no local no momento das explosões.