O corpo do suspeito de acionar bombas próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF) segue rodeado por explosivos e tem um “timer” para detonação próximo a ele. A informação foi revelada pelo porta-voz da Polícia Militar do Distrito Federal, major Raphael van der Broocke. O “timer” está ligado ao cinto do homem. Pelo risco, ainda não foi feita uma perícia no corpo do homem.
O suspeito das explosões é Francisco Wanderley Luiz. O carro utilizado em explosões próximas ao STF estava registrado no nome dele. Conhecido como “TiÜ França”, ele foi candidato a vereador de Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL), em 2020. Nesta semana, ele postou uma série de ameaças de bomba em uma rede social.
O homem chegou a entrar no plenário da Corte. Ele mesmo registrou e compartilhou uma foto dentro do local. A data do registro, contudo, não foi confirmada.
Não há ainda, contudo, confirmação sobre o nome da vítima das explosões da noite desta quarta-feira (13).
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o episódio. De acordo com a corporação, foram acionados policiais do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional da PF no Distrito Federal, peritos e o Grupo Antibombas da instituição, que estão conduzindo as ações iniciais de segurança e análise do local.
Ao menos duas explosões foram registradas no início da noite, momentos depois do fim da sessão plenária do STF. Ministros e servidores da Corte foram retirados por seguranças.
O esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal foi acionado e já iniciou uma varredura no STF.
A segurança na Praça dos Três Poderes foi reforçada pela PM. O trânsito na via S2 (paralela ao Eixo Monumental) foi interditado. A Esplanada dos Ministérios deve ser fechada para uma varredura geral.
Do outro lado da praça, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República fez uma varredura no Palácio do Planalto.
Em nota, a assessoria de imprensa do STF informou que dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros da Corte foram retirados do prédio em segurança. “Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF.”