O PSD decidiu nesta terça-feira (12) apoiar Davi Alcolumbre (União-AP) na eleição para a Presidência do Senado. O partido tem a maior bancada da Casa, com 15 senadores, incluindo o atual presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (MG).
O anúncio foi feito pelo líder da sigla no Senado, Omar Aziz (AM), após reunião da bancada.
Internamente, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) defendia que o partido tivesse uma candidatura própria, sendo ela mesma o nome da legenda para a disputa, mas abriu mão em prol do apoio ao amapaense.
Omar afirmou que deve pedir uma reunião com Alcolumbre ainda hoje para negociar os cargos que o PSD terá na futura gestão.
Ele confirmou que o partido pleiteia a primeira-secretaria da Mesa Diretora, responsável pelo setor administrativo do Senado, que deverá ficar com Daniela Ribeiro (PSD-PB).
Outro cargo que o partido também deseja é a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa, que seria comandada pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), atual líder interino do governo no Senado.
Com o apoio do PSD, Alcolumbre passa a ter sete partidos favoráveis à sua candidatura. São eles:
- União Brasil;
- PDT;
- PSB;
- PP;
- PL;
- PT;
- PSD.
Juntas, essas siglas têm 59 votos, 18 a mais que o necessário para que o senador amapaense vença a disputa que acontece em fevereiro de 2025.
A posição do PSD também vai ao encontro da posição externada por Pacheco, que já havia declarado publicamente seu apoio a Alcolumbre, de quem é aliado.
Em 2021, o mineiro foi eleito para o comando do Senado com o apoio do amapaense, que presidia a Casa, mas foi impedido de se reeleger.