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‘A polícia não quer licença para matar’, diz Castro ao defender fim da ‘ADPF das favelas’ no RJ

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para quarta-feira (13) o julgamento da chamada “ADPF das Favelas”, que restringe as operações das polícias do Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, defendeu nesta terça-feira (12) o fim da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, popularmente conhecida como ‘ADPF das favelas’, que restringe as operações das polícias do Rio de Janeiro em comunidades, com a finalidade de diminuir a letalidade policial.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) irá iniciar o julgamento da ADPF 635 nesta quarta-feira (12), em sessão marcada para às 14h.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, irá acompanhar o julgamento no Plenário do Supremo.

Castro se encontrou nesta terça-feira (12) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir propostas para endurecer o combate ao crime organizado no Rio de Janeiro.

Em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (12), no Senado Federal, Castro defendeu a revogação da ADPF, que segundo ele, tem causado efeitos nocivos para a segurança pública do Rio de Janeiro.

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“A polícia nunca quis e não quer licença para matar, essas coisas que o PSB colocou na ação. Isso não existe”, afirmou Castro.

A chamada ADPF das favelas começou a vigorar ainda durante a Pandemia de Covid-19, para restringir operações nas comunidades do Rio nos anos de 2021 e 2022.

A ação foi movida pelo PSB, que alega que a ADPF tem o objetivo de reduzir a letalidade policial. O relator da ação no STF é o ministro Edson Fachin.

“A ADPF tem sido muito mais nociva do que positiva para a segurança pública do Rio de Janeiro”, disparou Castro.

Pela decisão, o Supremo obrigou o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais e nas viaturas, além do aviso antecipado das operações para autoridades das áreas de saúde e educação para proteger escolas de tiroteios e garantir atendimento médico à população.

No primeiro dia de julgamento, as partes irão se manifestar sobre o tema. Os votos dos ministros, deverão ser feitos em uma data futura, ainda não definida.


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Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.
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