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STF nega pedido de Eduardo Cunha para encerrar processos da Lava Jato

Cunha chegou a ser condenado em ambos os processos, com penas de 14 e 15 anos de prisão

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quarta-feira (6) um pedido da defesa do ex-deputado Eduardo Cunha (Republicanos) para anular todos os atos e decisões em dois processos da operação Lava Jato.

A defesa pediu à Corte para estender ao ex-presidente da Câmara os efeitos de uma decisão que considerou o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União-PR) parcial para atuar nos casos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O entendimento levou à anulação de todos os processos contra o petista.

Segundo os advogados, há indícios de um “conluio” entre Moro e os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) que atuaram na Lava Jato, demonstrado em mensagens vazadas por hackers e apreendidas na Operação Spoofing, da Polícia Federal (PF).

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Em sua decisão, Toffoli afirmou que o pedido de Cunha não tem relação direta com os casos citados.

“Dessa maneira, trata-se de questões estranhas ao julgado cuja extensão de efeitos se busca, não havendo a aderência necessária ao deferimento do pedido”, disse. “Por tais razões, tenho que não se revela viável a pretensão deduzida nesta sede, sem prejuízo do exame da matéria pelas instâncias ordinárias”, completou o ministro.

Cunha chegou a ser condenado em ambos os processos, com penas de 14 e 15 anos de prisão.

Entretanto, durante a tramitação dos recursos, o STF decidiu que os casos precisavam ser julgados na Justiça Eleitoral, o que levou à anulação das condenações, mas não ao encerramento dos processos.


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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.
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