A Procuradoria-Geral da República (PGR) defende que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) não seja incluído no inquérito que apura responsabilidades em uma confusão que culminou em um tapa dado pelo deputado Washington Quaquá (PT-RJ) contra um colega de Casa.
A manifestação da PGR foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10). O órgão sustenta que fatos relatados por Quaquá apontando a participação de Nikolas no episódio “não ensejam a instauração de inquérito, tampouco contêm elementos informativos capazes de justificar, por si sós, o oferecimento de denúncia” contra o mineiro.
Em depoimento à Polícia Federal, Washington Quaquá disse que o tapa dado por ele em Messias Donato (PL-ES) foi uma reação a agressões verbais e físicas. O caso aconteceu em dezembro do ano passado, durante sessão que promulgou a reforma tributária.
Vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputado federal em primeiro mandato e ex-prefeito de Maricá (PT), Quaquá responde a um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo episódio.
Ao ser questionado, Quaquá disse que Messias Donato e Nikolas Ferreira estavam xingando o presidente Lula (PT). Diante disso, começou a gravar a cena, dizendo que iria representar contra ambos no Conselho de Ética da Câmara.
Segundo Quaquá, Nikolas o teria xingado e Donato dado um tapa em sua mão. A reação teria acontecido nesse momento, quando o deputado fluminense deu o tapa no capixaba.
Na manifestação desta terça (10), a PGR defende apenas a inclusão de Messias Donato no inquérito.