O diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira Sousa, vai depor na quarta-feira (6) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação da Braskem em Maceió. Também nesta sessão, os membros da CPI vão ouvir Thales Sampaio, servidor aposentado da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) — atual Serviço Geológico do Brasil (SGB), que culpou a mineradora pelo desastre.
Antes, na terça-feira (5), os senadores se debruçam sobre os depoimentos de três especialistas que testemunharam a tragédia ambiental em Alagoas: os professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Abel Galindo Marques e Natallya de Almeida Levino, e o pós-doutor em meio ambiente José Geraldo Marques.
O depoimento mais aguardado, porém, ainda não tem data para acontecer. Trata-se da oitiva de Roberto Bischoff, diretor-presidente da Braskem.
Relator pediu informações à Petrobras
A CPI aprovou na semana passada um requerimento de informação apresentado pelo relator, senador Rogério Carvalho (PT-SE), e dirigido à Petrobras. Ele pediu à estatal que envie dados sobre as minas subterrâneas em Maceió. Principal empresa pública do país, a Petrobras é a segunda maior acionista da petroquímica Braskem, e as investigações sobre a exploração de sal-gema em Alagoas podem respingar nela.
Novo membro. A sessão de terça-feira será a primeira com a nova composição da CPI. Na última quinta-feira (29), o líder do MDB, senador Eduardo Braga (MDB-AM), confirmou a troca de Renan Calheiros (MDB-AL) por Alessandro Vieira (MDB-ES). Calheiros abandonou o colegiado depois de não ter sido escolhido relator da comissão.
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