O prefeito de São Paulo (SP), Ricardo Nunes (MDB), disse que pretende ir ao ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
"(Bolsonaro) deve me apoiar. Portanto, evidentemente, eu preciso ser solidário e parceiro”, afirmou.
O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também confirmou presença. Há, ainda, expectativa pela ida do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
“Essa será uma manifestação pacífica de apoio ao presidente, e eu vou estar ao lado do presidente Bolsonaro, como sempre estive”, projetou Tarcísio, recentemente.
Bolsonaro convocou a manifestação após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022. O capitão reformado teve o passaporte retido.
Para Nunes, as manifestações são elementos dos “mais importantes que tem no sistema democrático”. Ele sinalizou positivamente à ideia de Bolsonaro de evitar faixas
“Eu fiquei muito feliz com a forma com que ele colocou de dizer ‘Não levem faixas e cartazes ofendendo ninguém’” afirmou.
A O Estado de S. Paulo, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, disse que vai comparecer ao evento. Quem também confirmou presença foi o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-chefe do Ministério do Meio Ambiente.
Outros dois ex-ministros que agora são senadores disseram que vão à Paulista no dia 25: Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP). Seif chefiava a Secretaria de Pesca e Aquicultura, enquanto o astronauta Marcos Pontes comandou a Ciência e Tecnologia.
Alvo de uma operação da PF no mês passado, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da Oposição na Câmara, é um dos principais aliados presentes. Jordy teve endereços vasculhados na Operação Lesa Pátria, que investiga os responsáveis por planejar, incitar e executar o 8 de Janeiro. O parlamentar entrou na mira da PF após serem encontradas mensagens trocadas com um suspeito de organizar bloqueios de estradas no interior do Rio após as eleições de 2022. Ele negou as acusações.
Apoiadores de Minas
De Minas Gerais, devem viajar nomes como os deputados estaduais Bruno Engler e Cristiano Caporezzo — ambos do PL. O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) tenta desmarcar compromisso previamente agendado para comparecer.
A agenda do governador Romeu Zema (Novo) ainda não contempla participação no evento, mas aliados do ex-presidente
Ausências
Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina, estará em viagem ao exterior e não poderá comparecer. O mesmo acontecerá com Gladson Cameli, governador do Acre. O governador roraimense, Antonio Denarium (PP), também não viajará a São Paulo, mas por causa de compromissos em seu estado.
Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e figura constante em manifestações bolsonaristas, não deve participar do ato na capital paulista. Ele disse que, está “100% focado” em suas atividades empresariais “e assim continuará, sem participar de agendas políticas”.
Outros aliados do ex-presidente também justificaram a ausência no ato do dia 25. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou que terá agendas oficiais no dia da manifestação. O ex-ministro Onyx Lorenzoni declarou que está fazendo uma pós-graduação em Portugal e, por isso, não terá como comparecer à manifestação.
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