Os diretores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) informaram nesta terça-feira (1) que o número de rodovias bloqueadas já começou a diminuir desde a noite de segunda-feira (31), com ações do órgão junto com outros grupos das forças de seguranças nos estados.
O diretor executivo da PRF, Marco Antônio Territo de Barros, informou que no momento são 277 pontos com interdições, sendo a maior parte nos estados de Santa Catarina, Pará e Mato Grosso.
“Desde o início das manifestações a PRF mobilizou seu efetivo para garantir o trânsito livre e seguro, que é nossa missão constitucional. Operação complexa, tomamos conta de mais de 75 mil quilômetros de rodovias federais. Solicitamos apoio das nossas forças coirmãs, a PF, as polícias militares, estamos trabalhando para liberar o trânsito o quanto antes”, afirmou Marco Antônio.
Segundo ele, o diretor-geral da PRF Silvinei Vasques não participou da coletiva de imprensa por estar em reunião no Ministério da Justiça para o planejamento dos desbloqueios das rodovias.
O diretor de Operações, Djairlon Henrique Moura, afirmou que a PRF enfrenta dificuldades em alguns estados, mas que desde a noite de domingo (30) - quando milhares de caminhoneiros e apoiadores do presidente Bolsonaro foram às estradas protestar contra o resultado da eleição -
“Hoje temos pontos de concentração, pontos de interdição e bloqueios. Em pontos de concentração não há interdição do fluxo. Nesse momento temos 267 entre os três tipos. No dia 30, às 21h15 tivemos a primeira interdição no Mato Grosso do Sul. Quatro horas depois já eram 134 interdições. Na noite do dia 31 a noite já eram 421 interdições, foi o ápice.
A PRF, com apoio de outras forças de segurança, já desobstruiu 306 locais. A partir das 23h de ontem não tivemos mais aumento de pontos de interdição. Em momento algum a PRF foi passiva, tentou a resolução do problema desde o primeiro instante”, afirmou Djairlon.
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