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Um estudo promovido pela UFMG avaliará o impacto da quarentena, do isolamento social e das demandas de trabalho durante a pandemia da covid-19 sobre a saúde mental e o uso de medicamentos por jovens e profissionais da saúde. A pesquisa é uma parceria entre o departamento de psicologia e a faculdade de farmácia da UFMG com a faculdade de farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto.
Os voluntários devem responder a um questionário online. Os dados coletados serão analisados de forma coletiva, sem identificação dos participantes. Caso seja demonstrada a necessidade de assistência psicológica e, se for de interesse da pessoa, ela será encaminhada para um atendimento gratuito.
“É uma pesquisa online que busca investigar sintomas de depressão e ansiedade, quantidade de medicamentos antes, durante e depois do isolamento. A gente pretende acompanhar essas pessoas por seis meses e investigar qual é o impacto na saúde mental nesse período tão difícil que a gente está vivendo”, diz o professor de psicologia Maycoln Leoni.
De acordo com o professor, na China pesquisadores observaram que as pessoas que passaram pelo isolamento social têm mais depressão e ansiedade. “É por isso que a gente precisa ver como isso está acontecendo no Brasil, para que, quando passar esse período, a gente já esteja preparado para entrar com intervenções”, afirma.