- A Rádio
- Esportes
- Editorias
- ItaCast
- Central de áudios
- Colunistas
- Quem Somos
- Fale Conosco
“Quem morreu estava trabalhando, querendo um futuro bom, ninguém estava roubando ou fazendo mal. Era pai, mãe, filho de alguém que estava ali buscando melhorar de vida”. O desabafo é de Flávia Antônia da Silva, de 30, anos, moradora do Parque da Cachoeira, uma das comunidades de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mais atingidas pelo rompimento da barragem da Vale.
Mãe de quatro filhos, com idades entre um e 15 anos, sendo três adotados, ela ganhava a vida como comerciante. Contudo, após a tragédia, viu as vendas reduzirem em 70%. O alento é poder fazer a diferença na vida do próximo.
No próximo dia 25, a tragédia, que deixou 270 mortos, completará um ano. Como forma de homenagear as vidas levadas pela lama, a Itatiaia veicula a série ‘Memórias de um ano que não passou’. Clique aqui e ouça a história de Flávia Antônia da Silva com o repórter João Felipe Lolli.
Ouça também outros episódios da série:
Tragédia da Vale: agricultor de Brumadinho vê profissão ameaçada pela lama
‘Meu ouro precioso foi levado embora’, desabafa mãe que perdeu o filho em Brumadinho
Morador de Brumadinho pede que as mineradoras respeitem a população
Sobrevivente de Brumadinho relata o que viveu após o rompimento da barragem da Vale
Moradora de comunidade de Brumadinho pede por ajuda: ‘Estamos deprimidos e doentes’
‘O maior desafio é lidar com a dor e seguir em frente’, diz jovem que perdeu a avó em Brumadinho
‘O lugar ficou muito triste’, desabafa moradora de comunidade em Brumadinho
‘Esse filme de terror nunca vai acabar’, desabafa moradora de comunidade de Brumadinho
Líder comunitário de Brumadinho teme por continuidade do comércio após a tragédia
Moradora de Brumadinho fala sobre saudade de namorado, com quem se casaria