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Categoria aprovou estado de greve no fim de 2021, caso o governo paute a privatização
O projeto de privatização da Petrobras, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), pode levar à "maior greve da história dos petroleiros", como afirmou o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, nessa quinta-feira (12). Ele frisou ainda que o processo não é solução para reduzir o preço dos combustíveis.
"Ao invés de buscar um ‘bode expiatório’ para enganar a população, fingindo preocupação, Bolsonaro deveria assumir o papel de mandatário e acabar com essa política de preços covarde, que vem levando o povo cada vez mais à miséria", pontuou Bacelar.
Em publicação no Twitter, ele reforçou que "a categoria petroleira aprovou estado de greve no final de 2021, caso o governo ouse pautar no Congresso Nacional a privatização da Petrobrás". Isso tendo em vista as recentes sinalizações de que a desestatização da empresa pode ser estudada, e que a presença de Adolfo Sachsida no Ministério de Minas e Energia poderia ser uma estratégia para acelerar o processo.
Este novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, diz que vai estudar a privatização da Petrobrás e do Pré-Sal, como se privatização fosse solução para baixar o preço dos combustíveis, mas sabemos que não é.
— Deyvid Bacelar (@deyvidbacelar) May 12, 2022
O tema, inclusive, foi tratado logo na primeira fala do novo ministro, que teve o cargo oficializado nessa quarta-feira (11) pelo Diário Oficial da União (DOU). “Meu primeiro ato como ministro será solicitar ao ministro Paulo Guedes, presidente do Conselho do PPI, que leve ao conselho a inclusão da Petrobras no PND [Programa Nacional de Desestatização] para avaliar as alternativas para sua desestatização”, declarou.
Apesar disso, a privatização não é vista como um processo fácil, por conta da resistência no Congresso, em especial no Senado.