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O pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V contra covid-19 no Brasil deve ser encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta semana. A informação foi anunciada pela farmacêutica União Química e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) nesta quarta (13).
Uma das condições para conseguir a autorização é que o imunizante esteja em fase 3 de testes no Brasil. Houve pedido para isso, em 29 de dezembro, mas ainda não foi aprovado.
A vacina foi aprovada para uso emergencial, segundo a empresa, na Argentina, Bolívia, Argélia, Sérvia e Palestina.
Também foi anunciado acordo para o envio de 10 milhões de doses da vacina para o Brasil até março. A primeira entrega está prevista ainda para janeiro.
O RDIF e a União Química também anunciaram acordo para o envio de 10 milhões de doses da vacina ao Brasil até março, com a primeira entrega prevista para janeiro.
Produção no Brasil
Na próxima sexta-feira, a Sputnik deverá começar a ser produzida no Brasil. De acordo com a farmacêutica, após a fase de produção, a vacina será envasada e fracionada em Guarulhos (SP). A empresa informou que submeteu o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Embora o Brasil seja prioridade para a União Química, a princípio, as doses produzidas no DF serão exportadas para países da América Latina que já registraram a Sputnik V, como Argentina e Bolívia. Para a distribuição e uso em território nacional, é necessário que a empresa tenha autorização da Anvisa.