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Amoêdo foi candidato à presidência da República em 2018
Em entrevista à Edilene Lopes, no podcast Abrindo o Jogo, João Amoêdo, que foi candidato à presidência da república pelo partido Novo, e que tem se posicionado constantemente sobre os principais temas da agenda política brasileira, avalia que o governo federal errou ao não investir antes na autorização de mais vacinas contra a covid-19. Segundo ele, o ritmo lento de vacinação tem atrasado muito a retomada econômica do Brasil.
"Nós sabemos que a solução para todo esse processo, não só para salvar vidas, mas também para retomada da economia, era nós temos vacinas disponíveis e um sistema de logística. O presidente foi muito negacionista nesse processo, nós acabamos nos concentrando apenas na a vacina de Oxford. São Paulo que fez um esforço pra trazer a Coronavac, e nós deixamos de fazer aquisição da vacina da Pfizer, que tem se mostrado com ótima capacidade de atuação contra o vírus utilizados", declarou.
Romeu Zema
Embora o partido Novo ainda não tem uma posição institucional, Amoêdo é favorável ao impeachment do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. A postura em relação ao presidente da República inclusive é um ponto de divergência entre Amoedo e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
"Meu relacionamento com ele [Zema] é muito cordial, mas na medida em que ele entende como sendo positiva a gestão do presidente Bolsonaro, eu tenho dificuldade de vê-lo sendo candidato pelo Novo e confrontando o Bolsonaro", afirma.
Para as eleições presidenciais de 2022, João Amoêdo disse acreditar que Luiza Trajano, dona da Magazine Luiza, seja um bom nome, não apenas para se candidatar, mas para compor possivelmente o partido Novo. De acordo com Amoedo, Trajano "é uma empresário de sucesso, uma pessoa do bem que tem sido sempre ligada nas causas sociais".
PEC
Sobre a movimentação atual no Congresso, Amoêdo é totalmente contrária chamada a 'PEC da Impunidade', que dificulta a prisão de parlamentares e defende aprovação da PEC Emergencial, com urgência inclusive com o novo auxílio emergencial.
"O objetivo do parlamentar é o de defender o Estado democrático de direito e a constituição e ela não pode ser utilizada para que o parlamentar venha a cometer crimes, como a gente tem presenciado", diz.
A entrevista na íntegra com fundador do partido novo João Amoedo você ouve no Abrindo o Jogo.