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Apesar de os números sinalizarem desaceleração da pandemia em Minas, o novo cenário não pode significar descuido em relação ao distanciamento social. É o que alerta a professora Jordana Coelho dos Reis, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
"Ainda não é o momento de relaxar. O declínio que a gente está tendo no número de casos não é significativo e a gente ainda não tem estabilidade nesses dados. Temos tido quedas e aumentos sucessivos, dando a entender que ainda temos foco de transmissão. O vírus ainda está circulando", alerta.
De acordo com ela, é preciso "manter o distanciamento social e proteger as pessoas que estão no grupo de risco".
Na avaliação de Jordana, ao ver a reabertura comercial e declínio, ainda que ligeiro, dos números, a população tende ao relaxamento. "As pessoas se sentem mais confortáveis, acham que a pandemia acabou, e não é o que acontece. As pessoas retornam às ruas, às atividades, desprecavidas, e a gente tem novo aumento de casos", avalia.
Segundo o governo de Minas, um dos indicadores considerados no monitoramento do coronavírus sinalizou uma queda na curva da pandemia pela primeira vez. A secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou que o índice de transmissão se manteve abaixo de 1 nos últimos três dias.
Já a taxa de isolamento social em Minas está em 34,5%.
Minas Gerais possui 3.304 óbitos e 142.828 infectados por coronavírus, conforme balanço divulgado nessa quinta-feira (6). Nova atualização será disponibilizada pela SES-MG nesta manhã.