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Em um país com 13 milhões de desempregados, é preciso se reinventar para garantir o pão de cada dia. Sem emprego e precisando de dinheiro para sustentar a família, muitos brasileiros encontram no mercado informal uma maneira de sobreviver.
Ouça a matéria completa com a repórter Mônica Miranda
Os vendedores que transitam pelas ruas de Belo Horizonte, oferecendo balas, chocolates e outros produtos que dificilmente custam mais do que R$ 10 estão entre esses trabalhadores que não batem ponto tampouco têm carteira assinada, mas se reinventam em um cenário de crise.
Wesley José Santos, de 17 anos, mora em Ribeirão das Neves e, hoje, consegue ter uma renda mensal de R$ 1.500 com a venda de balas. Ele conta que antes de chegar à arrecadação atual foi preciso espírito de empreendedor. “Eu peguei R$ 20 emprestado com um amigo para comprar a mercadoria. Vendi, tirei o dinheiro, paguei meu colega e o que sobrou eu comprei ainda mais mercadoria para trabalhar”, conta.
Aos 18 anos, Carlos, que há sete meses conseguiu um ponto para vender balas na avenida Alvares Cabral, também consegue ter uma renda aproximada de R$ 1.500 mensais. “Uma coisa que eu prezo muito é minha independência financeira. Querendo ou não, se um homem não correr atrás do seu próprio dinheiro, ele não consegue ser nada na vida.”
A rotina de trabalho de Carlos é dividida com os estudos. O sonho dele? “Ser militar. Seguir carreira militar no exército, marinha, aeronáutica (...) quem sabe eles não me mandam para outro estado?.”
Nessa quinta-feira (22), o Jornal da Itatiaia 1ª Edição conta a história de outros vendedores, que se reinventam para adquirir renda.