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Custo de vida em Belo Horizonte sobe mais uma vez, aponta levantamento do IPEAD

Valor médio da cesta básica já se aproxima dos R$600 na capital mineira

Custo de vida em Belo Horizonte sobe mais uma vez, aponta levantamento do IPEAD

Custo de vida em Belo Horizonte sobe mais uma vez, aponta levantamento do IPEAD

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O bolso do morador de Belo Horizonte tem ficado cada vez mais vazio. Um levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômicas e Administrativas (IPEAD) da UFMG mostrou que o custo de vida em BH subiu 0,75%, se comparado ao mês de abril deste ano. Com o novo aumento, o valor médio da cesta básica já se aproxima dos R$600.

A pesquisa mostrou também que itens básicos para a maioria das famílias também ficaram mais caros, como energia elétrica, seguro de veículos, mão de obra e até mesmo o pão francês, que sozinho teve um aumento de 6,53%. Além disso, vestuários, alimentações e bebidas em restaurantes também registraram preços mais salgados.

Segundo pesquisador do IPEAD, Eduardo Antunes, isso acontece porque muitos produtos tiveram a demanda reprimida durante a pandemia e, por isso, agora há uma variação mais expressiva. “A gasolina foi um exemplo claro. Em 2020, com a baixa circulação de pessoas e veículos, a busca por esse produto fez a demanda mundial cair muito, então o preço acabou caindo demais. Esse ano teve uma recomposição somado com a alta do dólar. O pãozinho, por exemplo, também sobe de preço, porque a farinha é tabelada pelo dólar” explicou.

De acordo com Eduardo, a aumento do preço de alguns serviços, taxas e impostos é o grande vilão para o bolso no consumidor belorizontino. “Em termos de elevação na inflação a gente cita o empregado doméstico, que tem um custo alto para o orçamento familiar, depois vem o IPTU, a gasolina que já subiu 30% neste ano, o condomínio, indiretamente ligado ao consumo de energia elétrica, que subiu muito este ano, e a refeição que está em 5º lugar” contou.

Outro fator é a elevação do preço da cesta básica, que subiu mais de 2% no mês passado, chegando a custar cerca de R$590. O pesquisador do IPEAD explicou o motivo desse salto no custo. “Basicamente pela grande e expressiva alta do tomate Santa Cruz, que neste mês subiu mais de 26%. Também tendo destaque positivo para isso o chã de dentro e o leite pasteurizado que também subiram bastante” finalizou.

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