- A Rádio
- Esportes
- Editorias
- ItaCast
- Central de áudios
- Colunistas
- Quem Somos
- Fale Conosco
Ministro se encontrou com presidente do Senado para tratar compra de novas vacinas
A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu um inquérito para apurar se o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cometeu improbidade administrativa nas ações de combate à pandemia de covid-19.
Na prática, o Ministério Público Federal vai investigar se houve ilegalidade no uso de recursos para a compra de medicamentos sem eficácia comprovada, baixa execução orçamentária dos recursos no combate a covid-19 e omissão de providências da Pasta na compra de vacinas.
O inquérito pode resultar em sanções como a perda da função pública, a suspensão de direitos políticos e ainda o ressarcimento aos cofres públicos.
Vacinas
No fim da tarde desta segunda-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas) se reuniu com Pazuello para tratar das reuniões que teve mais cedo com representantes dos laboratórios Janssen, do grupo Johnson e Johnson, para viabilizar a compra das vacinas das farmacêuticas contra a covid-19.
Os imunizantes enfrentam resistência por parte do governo por conta de um dispositivo, que diz que a indústria não se responsabiliza por eventuais efeitos negativos.
Pacheco propôs mudanças na legislação para viabilizar a compra das vacinas. “Estivemos com o ministro Pazuello e sua equipe para tratar esse tema. Identificamos um caminho, que eu acredito ser inteligente e que eu considero seguro, que é de uma alternativa legislativa. Será concebido, acredito que ainda hoje, um projeto no âmbito do Senado Federal para que encontremos um caminho que autorize a união, mas também estados e municípios assumirem os riscos das compras das vacinas e constituir garantias”, explicou.
Ele completa: “Uma ideia, que surgiu nessa conversa, se refere à possibilidade de termos a participação da iniciativa privada. Há inúmeros segmentos da iniciativa privada dispostos a auxiliar na aquisição dessas vacinas e contribuir para o país”, acredita.