Papa Leão XIV inicia recesso no palácio Apostólico, residência de verão dos papas que Francisco abdicou

Local foi escolhido pelos pontífices desde meados do século XVII; papa deve permanecer descansando até 20 de julho

Papa Leão XIV da inicio a período de descanso neste domingo (6)

O papa Leão XIV chegou neste domingo (6) à cidade de Castel Gandolfo, onde deve permanecer em descanso até o dia 20 de julho, na residência de verão dos papas.

O pontífice foi recebido por uma multidão de fiéis e curiosos ao chegar à cidade, que fica a 20 quilômetros de Roma.

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O local onde ele vai descansar é o Palácio Apostólico, construído no século XVII. O palácio já foi usado como residência de verão pelos papas até 1870, quando caiu o Estado Pontifício.

Após o Tratado de Latrão, em 1929, o imóvel voltou a ser propriedade da Igreja Católica. Francisco no entanto, não costumava ir ao local e sempre passou as férias de verão na residência de Santa Marta, no Vaticano, durante os 12 anos de seu pontificado.

Castel Gandolfo é o castelo que o papa Francisco abdicou, mas que o papa Leão XIV recuperou

Conheça mais sobre a casa de verão dos papas

A encantadora Castel Gandolfo, uma pitoresca cidade no topo de uma colina com vista para o deslumbrante Lago Albano, é historicamente reconhecida como a residência de verão dos papas.

Por séculos, esta propriedade papal serviu como um refúgio sereno para os pontífices, oferecendo uma fuga da agitação de Roma e do calor sufocante do verão italiano. Os Papa iam até lá para descansar, meditar e conduzir os assuntos da Igreja em um ambiente mais tranquilo e fresco.

O complexo inclui um palácio apostólico, jardins exuberantes e uma fazenda particular, proporcionando um refúgio completo e autossuficiente para o líder da Igreja Católica.

A mudança na casa papal proposta por papa Francisco

Com a eleição do Papa Francisco, a tradição de Castel Gandolfo como residência de verão papal passou por uma mudança significativa. O papa Francisco optou por não usar a propriedade como seu refúgio de verão, quebrando uma tradição de longa data.

Em vez disso, grande parte da residência foi aberta ao público como um museu, permitindo que visitantes de todo o mundo explorem os apartamentos papais, os jardins Barberini e a fascinante história por trás desta notável propriedade. Embora não seja mais a casa de verão em uso pelos papas, Castel Gandolfo continua sendo um local de imenso significado histórico e cultural, oferecendo um vislumbre fascinante da vida e do legado dos pontífices.

*Sob supervisão de Cândido Henrique Silva

Izabella Gomes é estudante de Jornalismo na PUC Minas e estagiária na Itatiaia. Atua como repórter no jornalismo digital, com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo.

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