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Petróleo atinge nível mais baixo em 4 anos em meio à incerteza econômica

Em níveis não vistos desde a pandemia de Covid-19, os preços do petróleo continuaram caindo nesta segunda-feira (7)

Em níveis não vistos desde a pandemia de Covid-19, os preços do petróleo continuaram caindo nesta segunda-feira (7) pressionados pelos temores de uma desaceleração no crescimento mundial.

Os preços do petróleo despencam “sob o efeito combinado do aumento das tarifas, que prejudicaram as perspectivas da demanda por petróleo”, e da aceleração do aumento da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), disseram analistas do DNB à AFP.

Por volta das 10h35 GMT (07h35 no horário de Brasília), o preço do barril de petróleo Brent para entrega em junho caía 2,70%, para 63,81 dólares (368,63 reais), depois de cair para 62,23 dólares (359,50 reais), seu menor nível desde abril de 2021.

O barril do West Texas Intermediate, referência dos EUA, para entrega em maio, caía 2,84%, a 60,23 dólares (347,95 reais), depois de também cair para seu menor preço desde abril de 2021, a 58,95 dólares (340,56 reais).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, permaneceu inflexível no domingo em sua ofensiva alfandegária lançada na quarta-feira, que inclui uma tarifa mínima adicional de 10% e aumentos para determinados países, entre eles União Europeia (20%) e China (34%), o maior importador de petróleo do mundo.

“Em um cenário de guerra comercial”, isso poderia levar a “uma desaceleração na demanda global de petróleo de 0,1 milhão de barris por dia para cada queda de 0,1 ponto percentual no PIB”, estimam especialistas do DNB, citando a Energy Aspects.

Além disso, a Opep+ anunciou na quinta-feira um aumento de produção de 411.000 barris por dia em maio de 2025, o triplo dos 135.000 barris que o cartel havia anunciado inicialmente que reintroduziria naquele mês. (Com AFP)

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