Ouvindo...

‘Não foi grave’, diz Trump sobre vazamento de planos de guerra dos EUA a repórter

Trump também saiu em defesa do Conselheiro de Segurança Nacional, Michael Waltz, dizendo que ele ‘aprendeu a lição’

O presidente Donald Trump minimizou, nesta terça-feira (25), o vazamento de planos de bombardeio no Iêmen ao editor-chefe de uma revista norte-americana. Jeffrey Goldberg foi adicionado por engano a um grupo de mensagens que tinha pessoas da alta cúpula do governo, onde discutiam assuntos sensíveis.

Em um telefonema à NBC News, Trump afirmou que essa "é a única falha em dois meses, e não foi grave”. Ele também saiu em defesa do Conselheiro de Segurança Nacional, Michael Waltz, dizendo que ele “aprendeu a lição”, segundo a agências de notícias Agence France Presse (AFP).

Nesta segunda-feira (24), a revista americana “The Atlantic” publicou um artigo onde Jeffrey Goldberg contava sobre o grupo em que foi adicionado por engano por Waltz. Nele estavam, ainda,J.D Vance, vice-presidente dos EUA, Pete Hegseth, Secretário de Defesa, entre outros.

Leia também

No grupo, feito no Signal, uma rede social de mensagens que são criptografadas, os republicanos compartilhavam planos de ataque aos Houthis, grupo aliado do Irã e do Hamas, no Iêmen. O bombardeio aconteceu no dia 15 de março, e Goldberg foi adicionado ao grupo no dia 11 de março.

Mais cedo, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, acusou Jeffrey de ter um “teor sensacionalista” e negou que planos de guerra teriam sido planejados do grupo e que informações confidenciais teriam sido enviadas nele.

“A Casa Branca está investigando como o número de Goldberg foi inadvertidamente adicionado ao grupo”, afirmou Leavitt, no X.

Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.
Leia mais