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Greenpeace é condenado a pagar mais de R$ 3 bi a operadora de oleoduto

O grupo foi acusado pela Energy Transfer (ET) de planejar uma campanha de violência e difamação contra a construção do oleoduto Dakota Access

O grupo ambientalista Greenpeace foi condenado nesta quarta-feira (19) a pagar 660 milhões de dólares (R$ 3,73 bilhões, na cotação atual) de indenização a uma empresa de energia devido a protestos contra a construção de um oleoduto nos Estados Unidos.

O grupo foi acusado pela Energy Transfer (ET) de planejar uma campanha de violência e difamação contra a construção do oleoduto Dakota Access, cuja construção começou em 2016.

A multa foi imposta pelo júri por perdas e danos a três entidades do Greenpeace, com acusações que incluem invasão de propriedade, perturbação, conspiração e privação de acesso à propriedade, segundo a agência de notícias Agence France Presse (AFP).

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“Embora estejamos satisfeitos que o Greenpeace tenha que responder por suas ações, esta vitória é realmente para a população da cidade de Mandan e de todo o estado de Dakota do Norte, que teve que viver com o assédio diário e as interrupções causadas pelos manifestantes que foram financiados e treinados pelo Greenpeace”, afirmou a empresa.

Já o Greenpeace informou que recorrerá da sentença e que o caso tinha como objetivo “silenciá-lo”. “Este movimento existe em todo o mundo: pessoas que querem um planeta mais limpo e mais verde, uma democracia mais vibrante e inclusiva e a proteção dos oceanos, florestas e da terra. As pessoas que dão poder a organizações como o Greenpeace você não pode quebrar, e o trabalho continuará", disse a diretora-executiva interina do grupo, Sushma Raman, à AFP.

Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.
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