O G20 Social, iniciativa inédita do governo federal que antecede o encontro oficial do G20, encerrou suas atividades neste domingo no Rio de Janeiro. O evento, que contou com a participação de mais de 40 mil pessoas por dia, teve como foco principal o combate à fome e à pobreza.
No último dia do encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a declaração final da cúpula social, documento que reúne as propostas elaboradas durante os três dias de discussões. A leitura da declaração ocorreu no final da manhã, com aprovação entusiástica dos participantes.
Democratização de acessos e cultura
Durante o evento, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ao lado da prefeita de Paris, destacou a importância de democratizar o acesso a setores básicos para os mais pobres, incluindo saúde, educação, transporte e urbanização, com ênfase na situação das favelas cariocas.
Paralelamente às discussões, o público pôde desfrutar de uma programação cultural gratuita, que incluiu shows de artistas como Zeca Pagodinho, Seu Jorge e Daniela Mercury. O festival, conhecido como Aliança Global, encerra hoje com apresentações de Ney Matogrosso, Maria Gadú e Alceu Valença.
Preparativos para o G20
O G20, que acontecerá pela primeira vez no Brasil, está programado para os dias 18 e 19 de novembro no Museu de Arte Moderna, na zona portuária do Rio. Para garantir a segurança do evento, foi montado um esquema especial que inclui 15 mil policiais militares nas vias públicas e proximidades do local.
A Marinha brasileira atuará com 46 embarcações e cerca de 900 militares patrulhando a Baía de Guanabara e o litoral do Rio de Janeiro. A Polícia Federal, por sua vez, utilizará helicópteros com operadores armados para a segurança dos hotéis das delegações e do Aeroporto Internacional do Galeão.
O plano de segurança também contempla um trabalho de inteligência contra ações terroristas, ataques cibernéticos, químicos, biológicos e nucleares. Todo esse esquema permanecerá ativo até a próxima quarta-feira, dia 20.