O estado-pêndulo da Pensilvânia é um dos mais disputados entre Kamala Harris e Donald Trump para as eleições presidenciais de 2024. Isto ocorre porque o resultado no estado chave pode decidir quem sairá vitorioso. Para os eleitores do estado, a criação de empregos é o tema principal na escolha do voto.
Os eleitores de Erie, um condado da Pensilvânia famoso por definir eleições presidenciais nos Estados Unidos, fazem fila para votar nesta terça-feira (5). Para eles, os temas mais importantes deste pleito são a proteção e criação de novos empregos.
Mason Ken Thompson, de 66 anos, votou em uma escola primária de Erie, a principal cidade deste condado, que tem o mesmo nome e cujos 270 mil habitantes desempenham um papel importante na escolha entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos.
“Os empregos na indústria foram embora de Erie. É um grande problema, e Trump não ajudou em nada”, disse Thompson, usando um boné de beisebol camuflado, estampado com a bandeira americana.
“Acho que Kamala ajudará os jovens com a questão da habitação”, acrescentou, enquanto um DJ tocava hits americanos nesta escola transformada em centro de votação.
Perto dali, um posto de gasolina distribuía donuts gratuitos aos eleitores.
Erie é um dos poucos condados onde a disputa entre democratas e republicanos é acirrada. Escolheu o ex-presidente democrata Barack Obama duas vezes, depois Trump por alguns milhares de votos, e então se inclinou para o presidente democrata Joe Biden em 2020.
O caminho para a vitória do ex-presidente Donald Trump ou da vice-presidente Kamala Harris provavelmente passa pela Pensilvânia, e este condado majoritariamente branco e operário, no noroeste, concentra os temas-chave da eleição.
Dos sete estados onde Harris e Trump estão lado a lado e que podem decidir a eleição, a Pensilvânia é o que tem mais votos no Colégio Eleitoral: 19. As pesquisas mostram os dois candidatos empatados.
“Não sei como nos tornamos tão importantes aqui... Somos um fator decisivo”, comentou Marchelle Beason, de 46 anos, que também votou na escola de ensino fundamental Edison.
Ela mostrou com orgulho um adesivo que dizia “Eu votei” e afirmou que “muito, muito mais gente” está votando agora do que em 2020.