Brasileiro sequestrado no Equador é libertado e irmão comemora: ‘conseguimos’

Thiago Allan Freitas foi colocado em cárcere por criminosos durante a onda de violência que assola o país; Itamaraty afirma que está prestando assistência aos familiares do empresário

Thiago foi libertado pelos sequestradores

O brasileiro Thiago Allan Freitas, que havia sido sequestrado por criminosos no Equador durante a onda de violência que assola o país, foi solto pelos sequestradores nesta quarta-feira (10). O empresário de 38 anos é dono de uma churrascaria especializada em cortes brasileiros no Equador.

A libertação de Thiago foi anunciada pelo irmão, Eric Lorran Vieira, nas redes sociais e confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty. Emocionado, Eric agradeceu as autoridades e a imprensa nos stories do Instagram.

‘Conseguimos, c******, meu irmão está bem. Acabei de falar com ele. Achei que estava gravando a tela, mas não estava. Conseguimos, mano. Obrigado a todo mundo que falou, que correu atrás. Ao nosso governo também, nossas emissoras [...], Polícia do Equador.’

O Itamaraty informou que continua acompanhando o caso e prestando assistência aos familiares de Thiago que estão no Brasil.

O que está acontecendo no Equador?

O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou Estado de Exceção por 60 dias após a fuga de um chefe de quadrilha do presídio. A operação levou a uma escalada de violência no país, com motins em prisões e ataques a policiais.

O Estado de Exceção permite que as Forças Armadas sejam mobilizadas para apoiar o trabalho da polícia e suspender direitos civis, como a inviolabilidade de domicílio e de correspondência.

Sete policiais foram sequestrados durante o regime ordenado pelo governo, em meio a um surto de violência ligado ao narcotráfico. Na noite de ontem (9), criminosos armados invadiram um estúdio de TV e fizeram os apresentadores de refém, ao vivo, na cidade de Guayaquil, no Equador.

Após a cena que chocou o mundo, o presidente do Equador declarou “conflito armado interno” no país para neutralizar as organizações criminosas e colocou as Forças Armadas nas ruas. O Ministério da Educação suspendeu as aulas, até 12 de janeiro, em todas as escolas do país em meio a onda de violência.

O toque de recolher, que já estava em vigor, foi ampliado para seis horas, das 23h às 5h.

(Com informações de CNN Brasil)

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Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.

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