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Mãe é indiciada por atear fogo e matar o filho recém-nascido em MG

Segundo a PCMG, a gestante escondeu a gravidez do suposto pai da criança e dos familiares

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação sobre a morte de um recém-nascido, encontrado em uma área de pastagem no município de Ervália, Zona da Mata. O crime ocorreu em outubro de 2024.

O inquérito aponta que a criança nasceu com vida e que, após o parto, foi levada ao local onde teve o corpo incendiado. A mãe de 24 anos, foi indiciada pelo crime.

Durante a investigação que durou cinco meses, a Polícia Civil analisou laudos periciais, ouviu depoimentos e realizou exames de DNA, que confirmaram a maternidade da investigada.

A jovem foi indiciada pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, previstos no Código Penal. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para as providências cabíveis.

Dinâmica do crime

De acordo com a apuração, a suspeita não procurou acompanhamento médico durante a gestação nem comunicou a gravidez a familiares ou ao suposto pai do recém-nascido.

Após entrar em trabalho de parto sozinha em casa, ela alegou que teve desmaios e dificuldades para relatar os acontecimentos. Em seguida, levou a criança até uma pastagem e ateou fogo no corpo.

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Désia Souza é jornalista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde também cursou pós graduação em “Mídia e Cidadania” e mestrado em “Comunicação e Poder”. É coordenadora de jornalismo na Itatiaia Juiz de fora, onde também atua como âncora e repórter.
Mayara Fernandes é natural de Juiz de Fora, graduanda em jornalismo pela Faculdade de Comunicação da UFJF. Gosta de ver filmes e ler livros. Estágiaria Web e Design Gráfico em Juiz de Fora desde abril de 2024.
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