O Secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, manifestou apoio à Prefeitura de Leopoldina, a respeito da intervenção por tempo indeterminado na Casa de Caridade. A decisão foi após as etapas da
De acordo com o Secretário Estadual de Saúde, há expectativa de ampliação tanto no bloco cirúrgico quanto de enfermaria do hospital, com um grande investimento do Estado.
“Fomos em Leopoldina, há uma intervenção no hospital, foi muito importante a gente apoiar neste momento. A expectativa é que investiremos e a gente consiga aumentar, especialmente cirurgias eletivas. Lá tem uma área a ser terminada e nós conversamos com o prefeito, que assumiu a gestão do hospital. É uma expectativa de ampliarmos blocos cirúrgicos, ampliarmos enfermaria com um grande investimento do Estado e a gente precisa desse interior forte”.
Fábio Baccheretti destacou que os investimentos em Leopoldina vão impactar no atendimento em Juiz de Fora.
“Leopoldina é um polo de uma microrregião de saúde. A gente precisa que seja resolutivo. Hoje ele consegue resolver pouco mais de 60% e a gente quer que ele resolva quase 100% da média complexidade para que Juiz de Fora fique com alta complexidade. Então o Estado está presente em toda a região da Zona da Mata”.
Além de Leopoldina e Juiz de Fora, o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti esteve em Argerita, onde inaugurou uma UBS com recursos de cerca de R$ 2 milhões.
Operação Onipresença
A operação deflagrada neste mês é resultado da investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata – unidade de Visconde do Rio Branco, em conjunto com a Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste e com a Promotoria da Saúde de Leopoldina.
O Ministério Público apura a possível existência de uma associação criminosa composta por profissionais integrantes do corpo clínico e da administração do hospital Casa de Caridade Leopoldinense, causadora de riscos à saúde e à vida dos usuários atendidos na entidade hospitalar, conveniada ao SUS.
Na primeira fase, quatro médicos anestesistas que trabalhavam em Leopoldina chegaram a ser presos. Os profissionais são acusados de cumprir plantões em outras cidades, como Além Paraíba e Muriaé, no mesmo horário em que deveriam atender pacientes do SUS em Leopoldina. Na segunda etapa, foi presa uma médica suspeita de ser uma das líderes de associação criminosa.
Em
“Diante dos fatos, a intervenção é indispensável para restabelecer a normalidade administrativa e garantir a continuidade dos serviços de saúde à população. Durante o período de intervenção, um Plano de Trabalho será implementado e relatórios periódicos, a cada 90 dias, serão encaminhados ao Prefeito Municipal, à Câmara de Vereadores e ao Ministério Público de Minas Gerais. Essa iniciativa reforça o compromisso da gestão municipal com a transparência e com a prestação de contas à sociedade”.
A Prefeitura de Leopoldina informou que o objetivo é assegurar o pleno funcionamento do hospital sem alterar a rotina de atendimento à população.
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