Uma médica, suspeita de ser uma das líderes de associação criminosa, está entre os principais alvos da segunda fase da Operação Onipresença. A ação foi deflagrada em Leopoldina (MG) nesta quinta-feira (19).
Não foram divulgadas mais informações sobre a médica suspeita pelo esquema. As equipes saíram para cumprir quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária.
A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Regional da Zona da Mata, Unidade de Visconde do Rio Branco, em conjunto com a Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste e com a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Leopoldina.
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Operação Onipresença
No dia 12 de dezembro, na primeira fase da Operação Onipresença, seis médicos anestesistas foram presos, acusados de cumprir plantões em outras cidades, como Além Paraíba e Muriaé, no mesmo horário em que deveriam atender pacientes do SUS em Leopoldina.
Eles são investigados por associação criminosa composta por profissionais integrantes do corpo clínico e da administração do hospital Casa de Caridade Leopoldinense, causadora de riscos à saúde e à vida dos usuários atendidos na entidade hospitalar, conveniada ao SUS.
Segundo o Gaeco, há informações concretas de que parte dos investigados realizou, direta ou indiretamente, contatos com possíveis testemunhas e demais suspeitos, objetivando interferir na produção das provas.