Com a proximidade das eleições e o uso cada vez maior da inteligência artificial, aumenta a preocupação com a disseminação de fake news e as consequências dessa prática.
Especialistas consideram que o maior desafio na disputa deste ano será justamente combater a desinformação.
A ministra Cármen Lúcia, que assumiu há cerca de dois meses a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), classifica as fake news como instrumento dos covardes e egoístas e que elas são fabricadas para destruir as liberdades.
Em fevereiro, o TSE regulamentou o uso da inteligência artificial em propagandas de partidos, coligações, federações partidárias, candidatas e candidatos nas Eleições Municipais. Na resolução, o tribunal proíbe o uso de deepfakes; obriga o aviso sobre o uso de IA na propaganda eleitoral; restringe do emprego de robôs para intermediar contato com o eleitor (a campanha não pode simular diálogo com candidato ou qualquer outra pessoa); e responsabiliza as big techs que não retirarem do ar, imediatamente, conteúdos com desinformação, discurso de ódio, ideologia nazista e fascista, além dos antidemocráticos, racistas e homofóbicos.
Diante desse cenário, quais são os limites entre a produção de conteúdo nos meios digitais, liberdade de expressão, exercício do jornalismo e fake news? Isso não só na política, mas no cotidiano do brasileiro. Na economia, no trabalho, nas relações familiares, nas relações com os amigos, no que a gente vê todos os dias nas ruas.
Para debater o assunto, o podcast Palavra Aberta recebe a publicitária e especialista em mídias digitais, Samantha Dutra. E a presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, Lina Rocha.
O podcast
O podcast Palavra Aberta vai ao ar todos os sábados, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios anteriores nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas.