O Ministério Público de Minas Gerais por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher divulgou a pesquisa intitulada “Cenário de Feminicídios em MG: um estudo sobre as mortes violentas de mulheres entre os anos de 2021 e 2023". O levantamento revela que 94% dos casos de assassinato de mulheres, que foram a júri, resultaram na condenação dos acusados.
Sobre os agressores, foi constatado que 82% eram cônjuges, companheiros, namorados ou ex-namorados das vítimas. Além disso, 15% dos feminicídios consumados foram seguidos pelo suicídio do autor. O estudo também destaca que apenas 12% das mulheres vítimas de feminicídio tinham uma medida protetiva de urgência.
Em relação à raça, 71% das vítimas eram negras. Quanto à idade, 47% tinham entre 18 e 35 anos; 41% entre 36 e 59 anos; 6% tinham mais de 60 anos; e 6% eram menores de 17 anos.
Para comentar esses dados, o Observatório Feminino recebe a promotora Patrícia Habkouk, que também é coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
O podcast
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