Lewis Hamilton fez sua estreia pela Ferrari no domingo (16) no GP da Austrália. O britânico largou da oitava posição e terminou a corrida em décimo lugar. Nessa segunda-feira (17), o narrador Galvão Bueno reagiu à primeira atuação do piloto na escuderia italiana.
“Quando eu vejo o Hamilton na Ferrari, eu vejo um pouco de Ayrton Senna ali na Ferrari. E me emociona, acho que deve ter emocionado muita gente. Nesse momento ele pode não ser tão rápido quanto o Leclerc, mas é um pouco de Ayrton Sena ali dentro da Ferrari”, disse Galvão no Jornal da Band.
O narrador ex-Globo comparou, ainda, as carreiras da lenda do automobilismo brasileiro e de Hamilton. Para Galvão, ambos tomaram a decisão de ir para a Ferrari da mesma maneira.
“Uma vez eu perguntei ao Senna: ‘Traduza rapidamente em poucas palavras o que é uma Ferrari’. Ele disse: ‘É um carro, uma cor, um ronco, um sonho’. ‘Então por que não vai pra Ferrari?’ ‘Eu preciso ganhar primeiro na Williams, depois vou para Ferrari’. É o que o Hamilton está fazendo”, lembrou.
Críticas à Ferrari
Após a atuação frustrante em Melbourne, na Austrália, Hamilton não escondeu a frustração com a estratégia ruim da equipe italiana, neste domingo, que lhe custou uma possível vitória, nas constantes conversas no rádio durante a difícil corrida vencida por Lando Norris, da McLaren.
Hamilton começou em oitavo e passou o primeiro terço atrás de Alex Albon, da Williams. Ao assumir a liderança na volta 46, depois que os pilotos à frente pararam para trocar pneus intermediários, o heptacampeão mostrou irritação no rádio da equipe ao dizer que “perdemos uma grande oportunidade” - a parada tardia fez com que despencasse para o nono lugar.
“A chuva sempre mistura as coisas e a estratégia se resume a tempo e um pouco de sorte”, disse o piloto de 40 anos, que ainda foi ultrapassado por Oscar Piastri antes da bandeirada. “Nós arriscamos e ganhamos posições, mas então a parada tardia (para a troca de pneus) nos custou muito e nos deixou para trás do top 10 com muito terreno para recuperar.”
