Dono de cinco medalhas olímpicas, Isaquias Queiroz passou a ser um rosto conhecido do Brasil. O canoísta, depois de conquistar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris, participou de programas de TV e viu crescer o número de seguidores nas redes sociais. Isaquias revelou que lida com naturalidade com o reconhecimento.
“Eu só fico feliz com o reconhecimento de todo mundo. Pessoal fala que eu sou famoso e eu respondo que não sou famoso. É reconhecimento pelo meu trabalho, é diferente. Isso motiva ainda mais o atleta, poder treinar e pensar que o pessoal gosta do que eu faço, reconhece meu esforço na água”, disse à Itatiaia.
Isaquias também falou sobre a busca por mais medalhas. Atualmente, ele é o segundo atleta com mais pódios olímpicos atrás apenas da ginasta Rebeca Andrade, com seis.
“Para mim nada melhor que treinar mais ainda, para ganhar mais medalha e deixar todo mundo orgulhoso. Eu fico feliz de sair, de o pessoal reconhecer. Esse reconhecimento ajuda a modalidade a crescer mais ainda. Isso ajuda crianças a praticar a canoagem e o esporte crescer ainda mais”, completou.
Um dos maiores da história
Isaquias Queiroz é um dos maiores atletas do Brasil em Jogos Olímpicos. A medalha de prata em Paris na prova C-1 1000m foi a quinta na carreira do canoísta.
O atleta tem uma medalha de ouro na mesma prova, disputada em Tóquio 2020. No Rio de Janeiro, em 2016, se tornou o único brasileiro a conseguir três medalhas na mesma Olimpíada: prata no C-1 1000m e C-2 1000m, além do bronze no C-1 200m.
A ginasta Rebeca Andrade é a maior medalhista da história do Brasil. No total, a paulista conquistou seis medalhas em duas participações olímpicas.
Com cinco medalhas cada, os velejadores Robert Scheidt (dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (dois ouros, uma prata e dois bronzes) estão ao lado de Isaquias na segunda posição.
O ‘pódio’ ainda tem Gustavo Borges (Natação) e Serginho (vôlei). Os dois somam quatro medalhas olímpicas.