O gol marcado na final do futebol feminino dos Jogos Olímpicos, entre Brasil e Estados Unidos, no estádio Parque dos Príncipes, em Paris, na França gerou polêmica. Swanson, dos Estados Unidos, marcou aos 11 minutos do segundo tempo. A atacante recebeu lançamento rasteiro nas costas da zaga, invadiu a área e marcou gol.
O lance ocorreu de maneira rápida e as jogadoras do Brasil, em campo, pediram a marcação do impedimento. A transmissão internacional não mostrou o replay do lance com análise do árbitro de vídeo (VAR). Nenhuma imagem também foi transmitida no telão da partida.
O procedimento foi diferente no primeiro tempo. Aos 15 minutos, Ludmilla recebeu passe na área, driblou a zagueira Girma e marcou o gol. Em campo, a arbitragem assinalou impedimento da brasileira. O lance foi repetido com a imagem computadorizada do impedimento.
Outra decisão da arbitragem irritou as brasileiras em campo. Aos 21 minutos, Adriana disputou bola na área com a lateral Dunn e caiu, após ser tocada. O VAR analisou o lance, mas não recomendou a revisão para a árbitra Tess Olofsson. A penalidade não foi assinalada.
Brasil e Estados Unidos se enfrentam numa final olímpica pela terceira vez na história da modalidade. As estadunidenses venceram os encontros em Atenas 2004 e Pequim 2008.
Análise
Comentarista de arbitragem da Itatiaia, Márcio Rezende de Freitas considerou o gol legal. Segundo o ex-árbitro, a jogadora dos Estados Unidos que estava em condição irregular não participa da jogada.