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Atacante diz que prata valeu ouro para a Seleção Feminina de futebol em Paris

Gabi Portilho, do Corinthians, fez dois gols nos Jogos Olímpicos; Brasil perdeu para os EUA neste sábado (10), por 1 a 0

A frustração pela derrota na final, mas alegria por ter alcançado um feito que poucos acreditavam ser possível nos Jogos Olímpicos de Paris. Esse era o sentimento da atacante Gabi Portilho, de 29 anos, após a derrota do Brasil para os Estados Unidos por 1 a 0, neste sábado (10), na final olímpica. Pela terceira vez a Seleção de Futebol Feminina foi medalhista de prata.

Veja o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris

“Teve lesão, a gente jogou no limite com dores, eu tenho muito orgulho. Essa medalha de prata, para nós, vale ouro, porque a gente fez uma grande competição, a gente superou obstáculos, adversidades, a gente merece”, disse Gabi Portilho à TV Globo, logo após a partida.

A péssima campanha na Copa do Mundo de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia, quando a Seleção acabou eliminada na fase de grupos, caindo para a Jamaica, deixou com que houvesse zero expectativa de torcedores e mídia para a campanha brasileira na Olimpíada de Paris.

Na fase de grupos, uma vitória sobre a Nigéria, por 1 a 0, e duas derrotas, 2 a 1 para o Japão e 2 a 0 para a Espanha, atual campeã mundial, aumentaram as desconfianças. A vaga nas quartas de final só aconteceu como um dos melhores terceiros, e a partir daí o time parece ter se encontrado.

Nas quartas de final eliminou as donas da casa, a França, por 1 a 0, gol de Gabi Portilho. Na semifinal, um 4 a 2 sobre a Espanha, com mais um de Gabi, e classificação para a decisão. E tudo isso sem Marta, que estava suspensa pela expulsão ainda na primeira fase contra as espanholas.

“Eu queria agradecer a todo mundo, a toda a torcida, agradecer a CBF, que ajudou a gente, trouxe os nossos familiares para poder prestigiar de perto. Eu sou extremamente grata a Deus por tudo. Foi a primeira Olimpíada de muitas aqui e eu tenho muito orgulho do que a gente fez”, afirmou a jogadora.

“O Brasil mostrou que é gigante, a gente superou seleções que estão acima da gente no ranking, são seleções extremamente competentes, qualificadas, eu estou muito orgulhosa, mas que essa prata sirva de muito crescimento para o futebol brasileiro, muita visibilidade, porque tem um grupo muito jovem aqui, eu tenho certeza que a gente vai conquistar grandes coisas ainda.”, completou a jogadora.

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.
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