O técnico Fábio Carille definiu os fatores que foram determinantes
O Cruzmaltino chegou a ficar duas vezes na frente do marcador com vantagem de dois gols, mas cedeu o empate ao time peruano. O resultado foi definido como ‘amargo’ pelo treinador.
“Fica amargo pelas circunstâncias do jogo. Não conseguimos subir as linhas. Não é desculpa, mas é verdade. Muitos jogadores pedindo oxigênio no intervalo. Da linha defensiva, só o João Victor não pediu. Outros jogadores também sentiram. E começamos a nos desfazer da bola no segundo tempo. Não é desculpa. Dentro dessas circunstâncias, temos que comemorar esse ponto, mas com um pouco mais de atenção, poderíamos sair com os três daqui”, lamentou.
A cidade peruana fica 2.335 metros acima do nível do mar. Sobre a atuação, principalmente quando o Vasco tinha vantagem, o técnico confirmou que a postura foi a esperada.
“Sobre o jogo, tudo que imaginamos. Time que busca muito o jogo pelos lados, muito cruzamento. Nos preparamos para isso, mas não executamos bem essa parte que tinha que ser feita. Os três gols foram por cima. Vamos levantar a cabeça e pensar no Brasileirão daqui para frente”, analisou.
Trocas defensivas
Quando o Vasco tinha vantagem no final da partida, Carille tirou o centroavante Vegetti, autor de dois gols, para reforçar a defesa com a entrada de Lucas Oliveira. A estratégia não surtiu efeito, mas mesmo assim o técnico não vê como crucial no resultado.
“Primeiramente, a gente não chama o adversário. A ideia era colocar bastante jogadores no meio, e ficarmos com a bola, sairmos tocando com a posse de bola. Mas não conseguimos. Roubávamos a bola, o adversário pressionava para no nosso campo, e já perdíamos. Eles continuavam no nosso campo”, explicou.
O Vasco volta a campo no sábado (5), às 18h30 (de Brasília), pela segunda rodada da