Antes mesmo de ser contratado pelo Vasco, Loide Augusto já ganhou a torcida e se envolveu em polêmica na Turquia. Quando foi procurado pelo clube carioca e recebeu uma negativa dos turcos, ele abriu uma live implorando para jogar no Brasil.
Loide contou que não imaginava que a repercussão seria tão grande no Brasil e na Turquia. Ele revelou os bastidores de como foi a ideia do que aconteceu na sequência.
“Não tinha noção que a live iria repercutir como repercutiu e nem que seria abraçado do jeito que eu fui. Mas aconteceu, são responsabilidades minhas, fui eu quem criei, então tenho que aguentar com isso”, contou, prometendo corresponder:
“Prometo esforço, dedicação e trabalho. Isso não é só sobre o Loide, um jogador, é sobre o grupo em si. Prometo esforço, dedicação e profissionalismo. Só isso”, disse.
Loide contou que sempre teve o sonho de atuar no Brasil. Ainda garoto em Angola, ele lembrou que teve um projeto para captar talentos por lá e trazer o futebol brasileiro.
“Quando eu era mais novo, tinha um projeto de buscar jogadores novos em Angola. Um dos primeiros foi o Geraldo, que foi para o Coritiba. Todos nós tínhamos o sonho de vir para o Brasil fazer a formação. E isso ficou para sempre, até quando assinei - disse ele, que chegou com a cara fechada, mas em seguida foi se soltando”, revelou.
Pelo atacante, o Vasco pagará 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 8,5 milhões) fixos ao clube turco com as metas de desempenho estipuladas no contrato.
Ídolos do Vasco
Loide se mostrou um verdadeiro conhecedor da rica história do Vasco. Ao ser questionado, o angolano falou sobre os grandes ídolos que vestiram a camisa cruzmaltina.
“Conheço muito, sei das lendas, Romário, Edmundo, que são ídolos não só aqui como mundiais. Sei da relação com os escravos, da oportunidade que tiveram nesse clube. Quando apareceu a oportunidade eu não hesitei, quis estar aqui e estou feliz. A conversa com o Pedrinho foi boa, rápida. Não falamos muito. Ele me explicou o projeto do Vasco e eu disse logo que queria vir”, contou.
O Vasco estreia na Série A do Campeonato Brasileiro, neste domingo (30), às 18h30 (de Brasília), diante do Santos, em São Januário.
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Características
“Sou um jogador rápido, que gosta de ir para cima, com característica diferente dos outros extremos, que são mais técnicos, tipo o Nuno e o Garré. Eles têm um jogo mais interior, eu sou mais de rotura, de ir para cima. Vou trazer algo de diferente”.
Posicionamento
“Sempre joguei na esquerda e na direita. Acho que é um pouco por causa da adaptação, é um futebol mais pegado. Estou aqui para jogar na posição que o mister achar. Posso jogar na esquerda ou na direita. Não acho que isso é um fator que possa dizer que os poucos minutos que eu tive é por causa disso”.
Torcida
“Lido tranquilo. Quando você quer jogar num clube gigante como o Vasco tem que estar suscetível a tudo. Tem críticas boas e ruins, mas o importante é ficar no trabalho que as coisas vão correr bem. As críticas são normais, as pessoas vão falar. Lido isso de forma normal”.